A adaptação de lentes de contato é um processo dinâmico que exige avaliação periódica, para verificar se aslentes estão atingindo sua função óptica, se mantém um mínimo de alterações oculares e conduta dos usuários em relação aos cuidados e sinais de perigo.
A catarata é patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino. É a maior causa de cegueira tratável em países em desenvolvimento.
Pode ser congênita ou adquirida por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes Mellitus, Uveítes, uso de medicamentos, etc... Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo. É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos. Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste na remoção do cristalino por microfragmentação, e aspiração do núcleo num processo chamado facoemulsificação e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilitando assim, que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), o que permite uma recuperação mais rápida, que costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.
A consulta médica tem em geral uma seqüência precisa: anamnese, exame físico, impressão diagnóstica e conduta terapêutica.
Levantamento e organização dos antecedentes pessoais, antecedentes familiares e sintomas numa ordem lógica e coerente do ponto de vista médico.
Os médicos generalistas (Clínico Geral, Pediatra, Geriatra) costumam fazer um exame completo; os especialistas habitualmente fazem um exame dirigido às doenças de sua área.
De posse dos dados da Anamnese e Exame Físico, o médico já tem o diagnóstico ou, pelo menos, já restringiu as possibilidades a algumas poucas doenças.
Quando a anamnese e o exame físico são insuficientes para se chegar a uma impressão diagnóstica razoável, exames complementares são requisitados; volta-se a seguir, à impressão diagnóstica.
Estabelecido o diagnóstico final, é a vez da conduta terapêutica e do prognóstico. O prognóstico é uma estimativa da eficiência dos tratamentos disponíveis para o alívio ou cura da doença em questão.